Meu filho não dorme, e agora?
- Cris Cowe
- 22 de ago. de 2017
- 2 min de leitura
Há algum tempo recebi no consultório uma cliente para tratamento. No decorrer do seu atendimento, uma das questões relatadas era seu filho, de 8 anos, que tinha muita dificuldade para dormir. Dormia muito tarde, e consequentemente não queria acordar para ir a escola pela manhã. Ele também era muito agitado, fazia acompanhamento com psicólogo, pelo qual foi diagnosticado com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e TOD (Transtorno Opositor Desafiador).
Quem convive com crianças e adolescentes com estes transtornos sabe o quanto é difícil e mais delicado o papel de pais e educadores, a impaciência, a intolerância e exaustão física, mental e emocional, são constantes sombras a nos desafiar.
De todas as queixas dessa mãe, a que ela mais gostaria de mudar era o horário de dormir do filho, segundo ela, ele precisava dormir mais cedo, ter horas de sono saudáveis que o deixassem também mais alerta pela manhã e ela acreditava que isso também mudaria muito seu humor na escola e no trato com colegas e professores. Com muita propriedade, um sono tranquilo e reparador é essencial!

E foi então que a mãe, no meio do atendimento desabafa como um grito de socorro: - "Meu filho não dorme, e agora?"
Como não conhecia a criança, nunca havia conversado com ela, e tinha apenas o relato da mãe, indiquei que ela começasse a criar uma rotina na hora de dormir, com avisos em contagem regressiva sobre o momento de dormir e com isso, colocasse em seu quarto uma luminária com luz azul. No seu retorno no mês seguinte, perguntei se ela traria seu filho para uma avaliação e nem foi preciso, ele já estava muito mais tranquilo, dormindo melhor e até seu humor havia melhorado!

Ação de CROMOTERAPIA - A cor AZUL, entre outras coisas, é calmante, anestésica, tranquilizadora por excelência. Se o seu filho é muito agitado, impaciente ou nervoso, use a luz azul nos ambientes em que ele fica e nas roupas que usa. E quando ele estiver mais calmo, vá gradualmente diminuindo a influência do azul, que em excesso pode causar letargia, preguiça, sonolência.
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